
ROTAVÍRUS
Apesar de pouco conhecido da maioria da população o rotavírus é extremamente comum e representa uma grave ameaça à saúde das crianças. Seus principais sintomas são diarréia líquida, vômito e febre alta além de boca e língua secas ou lábios ressecados.
O vírus pode ser transmitido por via oral de pessoa a pessoa ou por contato com alimentos e objetos contaminados pelas fezes de crianças doentes. Em alguns casos a criança perde muito líquido e precisa ser internada para hidratação.
Se não tratada adequadamente a doença pode levar à morte.A vacina é produzida com o vírus vivo atenuado, capaz de desenvolver a imunidade no corpo. Ela não é recomendada, no entanto, para crianças com quadros graves de imunodeficiência, como as portadoras do vírus HIV. Em geral a dose não tem contra-indicações e praticamente não apresenta efeitos colaterais.
Para ficarem imunes ao rotavírus as crianças devem tomar duas doses da vacina. A primeira precisa ser aplicada nos bebês com dois meses de vida (no máximo com três meses e sete dias); a segunda dose deve ser administrada a crianças com quatro meses de idade (no máximo com cinco meses e 15 dias).
A vacina de aplicação oral, somente é eficaz para crianças entre 2 e 4 meses, pois o rotavírus é responsável por grande parte dos óbitos em bebês, causados por diarréias agudas.
O Brasil é o primeiro país a incluir a vacina contra o rotavírus em seu sistema público de saúde e no calendário do Programa Nacional de Imunização. A iniciativa do Ministério da Saúde conta com parceria do governo do Estado, que fornecerá as doses, e dos municípios, que realizarão o trabalho da vacinação. Ao oferecer a imunização na rede pública de saúde a intenção do governo é tornar a vacina acessível, principalmente para a população de baixa renda, na qual a incidência de contaminação é maior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário