Em 1969, a empresa holandesa Philips investiu pesado nas pesquisas de leitura a laser de mídias. Oito anos depois, lançava o videodisco, primeiro produto comercial que se beneficiaria da nova tecnologia. A novidade causou sensação, e a Philips decidiu que sua proxima aposta seria no mercado de aúdio, dando início ao projeto do Audio Long Play (ALP), um sistema criado para rivalizar com o tradicional LP de vinil.
A nova tecnologia empregada seria análoga à do videodisco. O ALP tinha capacidade para armazenar quatro faixas de músicas num total de uma hora, num disco de 20 cmde diâmetro. A qualidade do som, no entanto, não era boa.
O laser não conseguia ler as faixas de aúdio adequadamente. Lou Ottens, diretor técnico da divisão de aúdio da empresa, sugeriu que se reduzisse o ALP, mas ainda seria preciso aprimorar as técnicas de gravação num espaço menos, Em 1977, finalmente, chefiada pelo então gerente do departamento de aúdio da empresa, Joop Van Tilburg, a equipe alcançou seu objetivo.
Para o batismo, Tilburg sugeriu Compact Disc ( disco compacto), para relembrar o sucesso das fitas cassete (compact Cassete). O produto seria conhecido como CD. Cujo design virou sinônimo na era pré-digital de simplicidade obtida com o uso de tecnologia de ponta.
Em 1979, a Philips aprensentou oficialmente o novo produto. Uma semana depois representantes da empresa voaram para o Japão, cujo Ministério da indústria e Tecnologia havia organizado uma conferência para discutir novos modelos de aúdio. O encontro resultou em um acordo com a Sony, que ajudou a aprimorar os códigos de gravação de som no CD.
Fonte: Revista Bravo 100
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